Polícia Federal prende suspeito de armazenar e produzir imagens pornográficas de crianças e cometer estupros


Macapá/AP - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23/7), em Macapá, a Operação Lar Seguro*, que investiga o cometimento dos crimes de armazenamento e produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes e estupro de vulnerável.

Um mandado de prisão preventiva e outros quatro de busca e apreensão estão sendo cumpridos por 15 policiais federais, em endereços residencial, no bairro Marabaixo, e profissional, ligados a um homem suspeito da prática dos delitos.

Investigação da Polícia Federal, que contou com apoio do National Center for Missing and Exploited Children - NMEC, organismo internacional que atua na repressão ao abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças, apontaram para um militar do Estado do Amapá como responsável por armazenar e produzir fotos e vídeos de conteúdo pornográfico com crianças em cena.

Em uma conta de e-mail registrada pelo investigado em serviço de armazenamento de conteúdo em nuvem, estavam armazenados 340 arquivos relacionados à exploração sexual infantil, com crianças expostas em situações degradantes, em cenas de abuso contendo violência sexual.

Dentre esses arquivos, há fortes indícios de que 43 deles tenham sido produzidos pelo próprio investigado. Laudo pericial da PF, que utilizou fragmentos das imagens em comparação com o suspeito, confirmou que, em pelo menos um dos vídeos, é o investigado quem abusa sexualmente de uma criança.

A Polícia Federal constatou que a produção dos vídeos com esse tipo de conteúdo ocorria desde 2013, com vídeos também datados de 2016 e até pelo menos o ano de 2019.

A Justiça decretou ainda o afastamento do investigado das funções públicas.

O investigado poderá responder pelos crimes de armazenamento e produção de arquivos contendo pornografia infantojuvenil e estupro de vulnerável, e, se condenado, poderá cumprir pena de até 27 anos de reclusão.

*Garantir um Lar Seguro é o que a Polícia Federal busca ao realizar ações desse tipo.


FONTE : Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
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